A simplicidade vai perdendo espaço na sociedade, aquilo que a vida retrata como grandioso, vai virando objeto de desejo por uma grande parte de pessoas por acharem que conseguindo alcança-las encontraram a sua plenitude. Vivemos nessa escravidão do ter, do possuir sempre mais, na ânsia do crescimento acelerado, fazemos coisas maiores e nao melhores, acrescentamos anos a nossa vida e não vida a nosso anos e por termos essa mânia de grandeza, estamos sempre insastifeitos, pois nunca conseguimos alcançar tudo o que desejamos, afinal, queremos cada vez mais, (Mc 6,25.27) não fiquem preocupados com a vida, com o que comer: nem o corpo com o que vestir. Afinal, a vida não vale mais que a comida? E o corpo não vale mais que a roupa? Quem de vocês pode crescer um só centímetro a custa de se preocupar com isso? Agindo dessa maneira esqueçemos que a felicidade é algo simples, onde a encontramos nas coisas mais singelas da vida, como num simples olhar de uma criança, num sorriso de uma mãe que deu a luz, no canto que os passáros tecem ao amanhecer. Não trouxemos nada para o mundo, e dele nada poderemos levar. Se temos o que comer e com que nos vestir, fiquemos contentes com isso (1Tm6,7-8). Devemos mudar nosso pensamento em relação ao que realmente precisamos possuir para sermos felizes, será que a nossa plenitude estará nas coisas materiais, na formação profissional, na estabilidade financeira, no par perfeito? (Cl 2,9-10) È em Cristo que habita de forma corporal toda a plenitude da divindade, em Cristo temos tudo de modo pleno. A vida é passageira, devemos abrir os olhos para percebemos o que realmente importa, para não ficarmos correndo atrás de futilidades e esquecermos de aproveitar e viver intensamente a vida, (Mc 6,33-34) Em primeiro lugar busquem o reino de Deus e sua justiça, e Deus dará as vocês em acréscimo, todas essa coisas. Portanto, não se preocupem com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações. Basta a cada dia a própia dificuldade.
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